domingo, 16 de maio de 2010

Política Externa do Governo Lula

POLÍTICA EXTERNA DOIDIVANAS - LULA TOMA DUAS TUNDAS NUM SÓ DIA. E, AGORA, FAZ BEICINHO

terça-feira, 4 de maio de 2010 | 21:40

A política externa doidivanas do governo Lula tomou hoje uma tunda. Ou duas. Na reunião da Unasul, a tal União das Nações Sul-Americanas, o presidente brasileiro tentou aprovar uma moção exigindo que Honduras garantisse a volta ao país do golpista Manuel Zelaya, com a restituição de seus direitos políticos. Como o chapeludo tentou articular a própria reeleição, ele se tornou inelegível por oito anos, segundo o que estabelece a Constituição democrática do país. Contra ele, há uma penca de acusações feitas pela Justiça e pelo Ministério Público — inclusive a de desvio de alguns milhões de dólares. Na prática, pois, o governo Lula estaria exigindo a aprovação de uma anistia para o golpista. Trata-se, é evidente, de um assunto interno. Lula apresentou tal moção como precondição para o reconhecimento do governo de Porfírio Lobo, eleito legitimamente.
A moção, para ter validade como uma posição da Unasul, teria de ser aprovada por unanimidade, mas foi rejeitada pelos governos do Peru e da Colômbia, que já reconheceram o governo legítimo de Honduras. Lula não ignora as regras da Unausl e agiu assim só para marcar posição — para continuar a afrontar o governo americano neste particular. E também para não ser obrigado a reconhecer a sua própria estupidez durante a crise hondurenha. Afinal, o Brasil foi um dos patrocinadores da volta de Zelaya. E quebrou a cara. Lula quer deixar o eventual reconhecimento do governo hondurenho para o próximo governo.
Com o segundo revés do dia, no entanto, Lula não contava. O governo da Espanha, liderado pelo socialista José Luis Zapatero, convidou Honduras para a Cúpula União Européia-América Latina e Caribe, que acontece no dia 18, em Madri. E quem é que está comandando a ameaça de boicote? O Brasil. A boca de aluguel que vocaliza a pressão é o notável democrata Rafael Corrêa, presidente do Equador, aquele que dava guarida aos narcoterroristas das Farc.
Na América Latina, ainda não reconhecem o governo hondurenho a Argentina, o Chile, o Uruguai, o Paraguai, a Venezuela, a Bolívia, o Equador, Cuba e a Nicarágua. Há duas democracias genuínas aí: Chile e Uruguai (por enquanto ao menos). O resto compõe um grupo de quase-ditaduras, com exceção de Cuba, uma tirania, e da Argentina, apenas uma bagunça no momento.
É dessa gente que Lula gosta.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/politica-externa-doidivanas-lula-toma-duas-tundas-num-so-dia-e-agora-faz-beicinho/



LULA JÁ SE PREPARA PARA SER UM EX-PRESIDENTE COMO NUNCA ANTES NESTEPAIZ…


segunda-feira, 26 de abril de 2010 | 19:09

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nesta segunda-feira a política externa do governo Fernando Henrique Cardoso. Ao discursar no encerramento da 1ª Cúpula Brasil-Comunidade do Caribe (Caricom), Lula afirmou que o Brasil não era levado a sério por outros países. Oposição chama de “ridícula” a política internacional do governo Lula
“O Brasil não era um país respeitado no mundo. Muitas vezes se falava do Brasil e as pessoas lembravam de Carnaval e futebol. O Brasil não era levado a sério na questão política. O que mudou nesses últimos períodos é que nós nos descobrimos”, disse a chefes de Estado e de governo de dez dos 14 países do Caribe que participaram da reunião em Brasília. Lula disse que governos anteriores, de forma genérica e sem citar o antecessor, preferiam se relacionar comercialmente com países europeus e com os Estados Unidos.
“O Brasil olhava para os países da Caricom como se fossem países pequenos, economicamente sem importância, e que era importante ter uma relação com as grandes nações”. Em um momento de imodéstia, o presidente brasileiro afirmou que está tão importante que o que não falta é “g” para participar, citando reuniões do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), G-8, G-13, Ibas (grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul) e Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
“Eu agora estou importante porque faço parte do G8, do G13, do G20, do G77, do Ibas, do Bric, da Unasul. O que não falta é G para eu participar dele”, afirmou. O presidente disse também que todos os países, independentemente de tamanho de território e da população, têm que ser tratados de forma equânime. “O menor país da Caricom, o que tem 50 mil, 90 mil habitantes, tem o mesmo direito que tem o maior país do mundo em população, que é a China, ou o maior país economicamente falando que são os Estados Unidos.”
Antes de encerrar o discurso, Lula afirmou aos chefes de Estado que quando deixar o governo não irá deixar de fazer política. “Mesmo eu não estando mais na presidência, fique tranquilo que eu vou continuar fazendo política. Pode ficar tranquilo porque eu nasci político e vou morrer político.” O primeiro-ministro da Dominica, Roosevelt Skerrit, país que tem a presidência pro-tempore da Caricom, fez elogios a Lula dizendo que é um presidente que governa para os pobres e para os trabalhadores.
Voltei
Não há o que comentar sobre as bobagens que Lula diz a respeito do governo FHC. A estupidez da política externa brasileira tem hoje, vamos dizer, alcance internacional.
O que interessa no que vai acima é o que ele diz quase em tom de… ameaça (?) sobre o seu futuro. Todas as vezes em que FHC expressou alguma opinião política — muitas vezes, para se defender de ataques bucéfalos —, Lula recomendou que ele ficasse quieto, que aprendesse a se comportar como ex-presidente, que não desse palpite porque já tivera a sua vez etc. E dizia que, quando terminasse seu(s) mandato(s), voltaria para São Bernardo e iria assar coelho em seu sítio em Ribeirão Pires.
Mudou! Agora não! Certamente teremos um ex-presidente falador como nunca antes na história destepaiz… Lula já se prepara para ser o maior, mais importante, melhor e mais ativo ex-preside do mundo mundial… Que preguiça!

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-ja-se-prepara-para-ser-um-ex-presidente-como-nunca-antes-nestepaiz/

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