domingo, 16 de maio de 2010

Política Educacional do Governo Lula


O que o Governo Lula fez pela educação?

Fundeb prevê ensino integrado. A educação básica é tratada de modo integrado pelo governo Lula. Não há mais a visão de foco apenas no ensino fundamental, mas desde a educação infantil até o ensino médio. Para efetivar essa política, o governo Lula enviou ao Congresso Nacional a proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 415/05, que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Fundo atenderá 47,2 milhões de alunos


Com duração prevista de 14 anos (2006-2019), o Fundeb atenderá, no quarto ano de implantação, 47,2 milhões de alunos, com investimentos públicos anuais de R$ 52,4 bilhões . sendo R$ 4,5 bilhões provenientes da União. A partir do quinto ano, acomplementação da União será de 10% do valor do fundo, devendo ser da ordem de R$ 4,8 bilhões (em valores de 2005). O Fundef, em vigor atualmente, financia 30,7 milhões de alunos com R$ 31,6 bilhões em recursos e com o aporte da União de R$ 400 milhões.


Salário educação cresce 46,9%


As transferências do salário educação saltaram de R$ 1,5 bilhão, em 2004, para R$ 1,8 bilhão, em 2005. Em relação a 2002, último ano de governo FHC, observa-se um aumento de 46,9%. A aprovação da Lei do Salário-Educação (Lei nº 10.832/03) permitiu que, a partir de 2004, a transferência direta de recursos, até então repassados aos estados e ao Distrito Federalsob a forma de cota estadual, fosse feita diretamente aos municípios, como cota municipal.Professores da educação básica são capacitados. O governo Lula capacitou 75 mil docentes, através da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores. A Escola de Gestores qualifica diretores de escolas e democratiza a gestãoescolar. Houve ainda a oferta de 17 mil vagas em cursos de graduação à distância para suprir a carência de professores nas áreas de Física, Química, Biologia e Matemática.Programa distribui 120 milhões de livros didáticos por anoPela primeira vez, os alunos do ensino médio foram beneficiados pelo Programa Nacional do Livro Didático - o maior programa de distribuição gratuita de livros do mundo.Mais de 120 milhões de livros são repassados aos alunos anualmente.Governo Lula amplia ensino universitário federal
Foram criadas quatro novas universidades públicas federais em apenas 3 anos: ABC Grande Dourados UniVasf Recôncavo Baiano Estão em processo de criação as universidades de: Alfenas Triângulo Mineiro Semi-Árido Vale do Jequitinhonha Vale do Mucuri do Paraná Cinco faculdades tornaram-se universidades, e estão sendo criados ou ampliados 42 campi em todo o país. O governo FHC criou apenas duas universidades federais em oito anos: a Universidade Federal de Tocantins e a Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Investimentos no ensino superior são retomados


O orçamento global para as universidades federais cresceu 16% entre 2004 e 2005 - de R$ 7,7 bilhões para R$ 8,9 bilhões. No governo FHC, os recursos para o ensino superior diminuíram. Em 1995, eram R$ 8,1 bilhões. Em 1997, foram R$ 6,6 bilhões. Depois de seis anos sem correção significativa, os salários dos 74 mil professores das instituições federais de ensino superiorforam reajustados pelo governo Lula entre 10% e 34,9%. O salário de um professor com doutorado e dedicação exclusiva saltou de R$ 5,4 mil, em dezembro de 2002, para R$ 7,2 mil,em julho de 2005.


ProUni concede 242 mil bolsas de estudo


O Programa Universidade para Todos (ProUni), criado pelo governo Lula, concede bolsas de estudo integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos. Em 2005, foram concedidas 112 mil bolsas. Em 2006, são 130 mil bolsas concedidas. Dessas, 49.484 destinam-se ao sistemade cotas étnico-raciais. Os alunos do ProUni matriculados em cursos de turno integral recebem uma bolsa permanência no valor de R$ 300 para custear despesas de transporte, alimentação e moradia.Professores universitários são contratadosEm 2003 e 2004, foram contratados 2.344 professores para o ensino superior nas universidades públicas federais. Em 2005, 2.586 foram nomeados e há previsão de contratação de mais 2.500.


Recursos para Brasil Alfabetizado crescem 48%


O programa Brasil Alfabetizado beneficiou 5,3 milhões de pessoas desde 2003. Os recursos aplicados cresceram 48% em relação a 2002. A integração entre a alfabetização e a educação de jovens e adultos é fundamental para a complementação da escolarização.

Fontes: Livro Governo Lula: A Construção de um País Melhor, páginas 58 a 62.

Um comentário:

  1. Professores de matemática do Ensino Médio erram questões do Ensino Fundamental

    Numa prova do curso de aperfeiçoamento de professores, dado pelo IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), no Rio de Janeiro, do qual participam professores da rede pública de todo o Brasil, duas questões que envolviam conhecimentos do ensino fundamental foram resolvidas, uma delas, por 31 por cento dos professores, e a outra, por 12 por cento.

    Confiram em:

    https://www.youtube.com/watch?v=t2Pu91l6aNE

    Surge, então, a pergunta que não quer calar: como e onde esses professores, que erraram tais questões, obtiveram seus diplomas? Como chegaram ao ensino superior? Que critérios as escolas de ensino médio por onde passaram usaram para os aprovar?

    As pessoas reclamam da crise, da falta de emprego, dos baixos salários, da violência, da corrupção. Como podem, se todo o sistema está corrompido? Um professor que não conhece a matéria que deve ensinar está corrompido. A escola que lhe dá diploma está corrompida.

    A escola de ensino fundamental que não ensinou ao aluno o que são números naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais (os números complexos ficam para o ensino médio), que não ensinou o que são m.d.c., m.m.c. e outras coisas básicas, está corrompida. Que o cidadão comum, que é motorista de ônibus ou advogado, uma cozinheira, desconheça essas coisas, porque delas se esqueceu ou não as aprendeu, entende-se perfeitamente, mas que um professor de matemática do ensino médio as ignore é de fazer corar um frade de pedra.

    Setenta por cento dos engenheiros formados no Brasil são incompetentes para exercer atividades de nível superior. E por que isso acontece? Simplesmente porque quitandas de ensino superior corruptas permitem o ingresso de alunos que saíram despreparados do ensino fundamental e médio e foram sendo aprovados ao longo do tempo, numa sequência monumental de irresponsabilidade e incompetência.

    Em anos recentes 26 mil estrangeiros entraram no Brasil para trabalhar. Em anos anteriores o número desses estrangeiros foi superior a 20 mil. Por que as empresas não contratam brasileiros?

    Porque um telefone celular que custa no Brasil 1600 reais pode ser comprado em Nova Iorque por cerca de 6 dólares? Será que ninguém se dá conta de que pagamos altíssimo preço por nossa corrupção e incompetência? E que o preço da IGNORÂNCIA É TAMBÉM ALTÍSSIMO?

    Não há mais sentimento de decoro e de vergonha no Brasil? Ninguém se sente culpado. Os culpados são sempre os outros. Faz alguns anos perguntei a uma coordenadora de escola a razão pela qual os alunos não sabiam nada do que deveriam saber. Ela me apresentou uma lista de causas, que incluíam os políticos, entre eles o prefeito e os vereadores, os pais dos alunos e, finalmente, os próprios alunos. Em nenhum momento ela disse: ELES NÃO APRENDEM PORQUE NÓS NÃO SABEMOS ENSINAR. Poderia também dizer: nós fingimos que ensinamos e eles fingem que aprendem.

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